terça-feira, 20 de setembro de 2011

Letras de músicas de 1930


Pra Você Gostar de Mim – Carmen Miranda

Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ah! meu bem, não faz assim comigo não! (est.)
Você tem, você tem que me dar seu coração!
Meu amor não posso esquecer
Se dá alegria faz também sofrer
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não têm fim
Essa história de gostar de alguém
já é mania que as pessoas têm
Se me ajudasse Nosso Senhor
eu não pensaria mais no amor

Foi Ela – Francisco Alves

Depois de tudo acostumado, foi pior
Ela me viu, cuspiu de lado, na maior (na maior)
Meu travesseiro tá molhado é o meu suor
Quem precisar de mim me encontre, eu tô na moda
Não tem mais papo, choro nem vela
Foi ela quem invadiu o meu endereço
Fez um fogo no começo
Fez um drama no final
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela que jogou meu violão de estimação pela janela
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela que jogou meu violão de estimação pela janela
Ela é a fera, ela é a bela
Mudou não
Eu fui a farofa amarela, tô na mão (tô na mão)
De novo a velha culpa minha
Solidão, melancolia
O velho tédio, a mão vazia
Não tem remédio, nem me interessa
Senhora do orgulho das serpentes
Me iludiu, mostrou os dentes
Fez de mim um festival
Fora! -- Fora!
Fora! -- Fora!
Fora! -- Fora!
Eu vou uma dentro e amanhã eu dou o fora
Fora! -- Fora!
Fora! -- Fora!
Fora! -- Fora!
Fora! -- Fora!
Depois de dar uma dentro, o melhor é dar o fora
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela -- Foi Ela!
Foi ela que jogou meu violão de estimação pela janela

Vadiagem – Mário Reis

A vadiagem eu deixei
Não quero mais saber
Arranjei outra vida,
Porque deste modo não se pode viver
A vadiagem eu deixei
Não quero mais saber
Arranjei outra vida,
Porque deste modo não se pode viver
Eu deixei a vadiagem
Para ser trabalhador
Os malandros de hoje em dia
Não se pode dar valor
Ora, meu bem diga tudo o que quiser
Eu deixei de ser vadio
Por causa de uma mulher
A vadiagem eu deixei
Não quero mais saber
Arranjei outra vida,
Porque deste modo
Não se pode viver
A vadiagem eu deixei
Não quero mais saber
Arranjei outra vida,
Porque deste modo
Não se pode viver
Quando eu saio do trabalho
Pensativo no caminho
Que saudades do meu tempo
Que saudades do meu pinho
Mas chego em casa
É carinho sem ter fim
Vale a pena ser honesto
Pra poder viver assim.

Ave Maria – Augusto Calheiros 

Cai a tarde tristonha e serena, em macio e suave langor
Despertando no meu coração a saudade do primeiro amor!
Um gemido se esvai lá no espaço, nesta hora de lenta agonia
Quando o sino saudoso murmura badaladas da "ave-maria"!
Sino que tange com mágoa dorida, recordando sonhos da aurora da vida
Dai-me ao coração paz e harmonia, na prece da "ave maria"!
Cai a tarde tristonha . . .. (repetir a 1a. estrofe)
No alto do campanário uma cruz simboliza o passado
De um amor que já morreu, deixando um coração amargurado
Lá no infinito azulado uma estrela formosa irradia
A mensagem do meu passado quando o sino tange "ave maria"

Chinelinha do Meu Amor – Helena Carvalho

A chinelinha do meu amor,
É tão cheirosa,
Só cheira a rosa,
Só cheira a flor.
No terreiro em que dança o baião,
Abre-se a rosa,
Cheirosa em botão,
Se ela sacode,
Os cabelos de cetim,
Fica a noite,
Mais cheirosa que o jardim.

Um comentário:

  1. CARMEM MIRANDA
    TAI
    Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim
    Ah! meu bem, não faz assim comigo não! (est.)
    Você tem, você tem que me dar seu coração!
    Meu amor não posso esquecer
    Se dá alegria faz também sofrer
    A minha vida foi sempre assim
    Só chorando as mágoas que não têm fim
    Essa história de gostar de alguém
    já é mania que as pessoas têm
    Se me ajudasse Nosso Senhor
    eu não pensaria mais no amor

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