Linda Lourinha – Silvio Caldas
Loirinha, loirinha
Dos olhos claros de cristal
Desta vez em vez da moreninha
Serás a rainha do meu carnaval
(bis)
Dos olhos claros de cristal
Desta vez em vez da moreninha
Serás a rainha do meu carnaval
(bis)
Loura boneca que vens de outra terra
Que vem de Inglaterra
Que vem de Paris
Que vem de Inglaterra
Que vem de Paris
Quero te dar o meu amor mais quente
Do que o sol ardente
Deste meu Brasil
Do que o sol ardente
Deste meu Brasil
Linda loirinha tens olhar tão claro
Deste azul tão raro
Como o céu de anil
Mas tuas faces vai ficar morenas
Como das pequenas deste meu Brasil
Deste azul tão raro
Como o céu de anil
Mas tuas faces vai ficar morenas
Como das pequenas deste meu Brasil
Loirinha, loirinha
Dos olhos claros de cristal
Desta vez em vez da moreninha
Serás a rainha do meu carnaval
Dos olhos claros de cristal
Desta vez em vez da moreninha
Serás a rainha do meu carnaval
O Correio Já Chegou – Francisco Alves
O Correio já chegou, ô, ô,
Nem uma cartinha de você...
Todo dia a mesma coisa,
E eu de longe, sem saber porque. (bis)
Longe dos olhos,
Longe do coração,
É o ditado mais certeiro,
Deste mundo de ilusão,
Amor,
Como é triste a minha sorte !...
Só espero agora a morte ;
É tudo o que me resta, pra consolação.
Minha mágoa,
Vem da confiança,
Que em você depositava,
Minha única esperança,
Amor,
Já que tudo está perdido,
Apaga-me de todo, da tua lembrança.
Nem uma cartinha de você...
Todo dia a mesma coisa,
E eu de longe, sem saber porque. (bis)
Longe dos olhos,
Longe do coração,
É o ditado mais certeiro,
Deste mundo de ilusão,
Amor,
Como é triste a minha sorte !...
Só espero agora a morte ;
É tudo o que me resta, pra consolação.
Minha mágoa,
Vem da confiança,
Que em você depositava,
Minha única esperança,
Amor,
Já que tudo está perdido,
Apaga-me de todo, da tua lembrança.
A Mulher Que Ficou na Taça – Francisco Alves
Fugindo da nostalgia
Vou procurar alegria
Na ilusão dos cabarés
Sinto beijos no meu rosto
E bebo por meu desgosto
Relembrando o que tu és
Vou procurar alegria
Na ilusão dos cabarés
Sinto beijos no meu rosto
E bebo por meu desgosto
Relembrando o que tu és
E quando bebendo espio
Uma taça que esvazio
Vejo uma visão qualquer
Não distingo bem o vulto
Mas deve ser do meu culto
O vulto dessa mulher...
Uma taça que esvazio
Vejo uma visão qualquer
Não distingo bem o vulto
Mas deve ser do meu culto
O vulto dessa mulher...
Quanto mais ponho bebida
Mais a sombra colorida
Aparece em meu olhar
Aumentando o sofrimento
No cristal em que, sedento
Quero a paixão sufocar
Mais a sombra colorida
Aparece em meu olhar
Aumentando o sofrimento
No cristal em que, sedento
Quero a paixão sufocar
E no anseio da desgraça
Encho mais a minha taça
Para afogar a visão
Quanto mais bebida eu ponho
Mais cresce a mulher no sonho
Na taça, e no coração.
Encho mais a minha taça
Para afogar a visão
Quanto mais bebida eu ponho
Mais cresce a mulher no sonho
Na taça, e no coração.
Maria – Silvio Caldas
Maria
O teu nome principia
Na palma da minha mão
E cabe bem direitinho
Dentro do meu coração
O teu nome principia
Na palma da minha mão
E cabe bem direitinho
Dentro do meu coração
Maria
Maria, de olhos claros cor do dia
Como os de Nosso Senhor
Eu por vê-los tão de perto
Fiquei ceguinho de amor
Maria, de olhos claros cor do dia
Como os de Nosso Senhor
Eu por vê-los tão de perto
Fiquei ceguinho de amor
Maria
No dia minha querida
Em que juntinhos na vida
Nós dois nos quisermos bem
À noite em nosso cantinho
Hei de chamar-te baixinho
Não há de ouvir mais ninguém
No dia minha querida
Em que juntinhos na vida
Nós dois nos quisermos bem
À noite em nosso cantinho
Hei de chamar-te baixinho
Não há de ouvir mais ninguém
Maria
Maria, era um nome que eu dizia
Quando aprendi a falar
Da vozinha coitadinha
Que eu não canso de chorar
Maria, era um nome que eu dizia
Quando aprendi a falar
Da vozinha coitadinha
Que eu não canso de chorar
Maria
E quando eu morar contigo
Tu hás de ver que perigo
Que isso vai ser
E quando eu morar contigo
Tu hás de ver que perigo
Que isso vai ser
Ai, meu Deus
Vai nascer todos os dias
Uma porção de Marias
De olhinhos da cor dos teus
Vai nascer todos os dias
Uma porção de Marias
De olhinhos da cor dos teus
Maria
Maria
Maria
Alvorada – Carmen Miranda
Vem raiando a aurora (est.)
Vai clareando o dia, vai...
E vem o sol raiando lá no céu
Para findar nossa alegria
Vai clareando o dia, vai...
E vem o sol raiando lá no céu
Para findar nossa alegria
A cuíca lá no alto, ronca a noite inteira
Embalando aquela gente, lá do morro de Mangueira
E o samba se prolonga, até alta madrugada
Mas o dia vem raiando, vai cessando a batucada
(Ôi, vem, vem, vem)
Embalando aquela gente, lá do morro de Mangueira
E o samba se prolonga, até alta madrugada
Mas o dia vem raiando, vai cessando a batucada
(Ôi, vem, vem, vem)
Pra gozar a mocidade, fiz um samba no terreiro
E tinha gente da Favela, de Mangueira e do Salgueiro
E até mesmo da cidade, tinha gente que é dotô
E que sambavam de verdade, pra mostrar o seu valô
(Ôi, vem, vem, vem)
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