sábado, 3 de dezembro de 2011

Já estou com saudades da turma 901...

A turma 901 está se formando e eu já estou sentindo saudades...
Queria agradecer a turma pela homenagem e pela honra de ser paraninfo de vocês. Foi um prazer imenso dar aula para vocês neste ano de 2011.Alguns eu já conhecia de anos anteriores, outros chegaram no início do ano e outros no finalzinho,mas não menos queridos.
Que Deus abençoe todos vocês e que vocês continuem trilhando este caminho de amizade, estudo, companheirismo, alegria e responsabilidade.
Amo todos vocês do fundo do meu coração!!!
E saibam que todos as vezes que chamei atenção, briguei...sempre foi no intuito de alertá-los, porque só brigamos com quem nos importamos...
Sejam felizes!!!!!!!!!!!!!
Boas Férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Teatro de Revista

O Teatro de Revista foi um gênero do teatro brasileiro cujos espetáculos fizeram uma poderosa e irreverente crítica aos costumes, a partir de quadros que formavam uma estrutura fragmentária e usavam como principais elementos da narrativa os textos em verso, a paródia, a comédia musicada, a dança, as representações folclóricas e a presença das vedetes.
O gênero surgiu no século XIX e ganhou destaque principalmente com as dramaturgias de Artur Azevedo.
No teatro de revista, a questão visual e o acompanhamento musical tinham grande importância, uma vez que mantinham o clima alegre dos espetáculos e ajudavam a enfatizar a crítica feita à hipocrisia social. Um dos mais tradicionais espetáculos do teatro de revista era apresentado no início de cada ano, quando uma série de cenas curtas parodiavam fatos reais do ano anterior.
Derivado do modelo francês, o teatro de revista brasileiro atingiu sua fase áurea entre as décadas de 1920 e 1950, quando se destacaram a Companhia Nacional de Revistas e Burletas, de Pascoal Segreto, e as produções de Walter Pinto, que traziam frequentemente no elenco as atrizes Dercy Gonçalves e Vinginia Lane.


Editoras: Débora Nz. Ribeiro e Rayssa Gomes

Olga Benário e Luís Carlos Prestes

Olga Benário

Luís Carlos Prestes

Olga e Prestes

Luís Carlos Prestes preso, com o jornalista chileno José Joaquim Silva e o capitão Orlando Leite Ribeiro no pátio de recreio da Casa de Correção, Rio de Janeiro, 1941.

Prestes e Olga Benário

Integralistas e Aliancistas

Os Integralistas

A ação integralista desejava instalar no Brasil uma ditadura parecida com a do fascista Benito Mussolini na Itália.
A ação integralista brasileira (AIB) foi fundada em 1932. Essa organização queria um governo muito autoritário, sendo dirigido por um só chefe de partido único.E ainda o predomínio dos interesses da nação sobre os do indivíduo,o uso da violência contra adversários políticos – principalmente contra os comunistas – e a censura aos meios de comunicação.
Muitos dos integralistas eram anti-semitas e culpavam os Judeus pelo atraso do Brasil.
O escritor integralista Gustavo Barroso (1888-1959) escreveu vários livros afirmando que “o Brasil tinha se tornado uma colônia dos ROTHSCHILD” – banqueiros norte-americanos de origem judaica.
A AIB chegou a possuir mais de 100 mil afiliados e mais de mil núcleos espalhados pelo país e o seu lema era “DEUS,PÁTRIA E FAMÍLIA”.



Aliança Nacional Libertadora (ANL)

A Aliança Nacional Libertadora foi criada para fazer oposição aos Integralistas. A ANL foi fundada no Brasil em 1935.
Os membros dessa organização escolheram LUÍS CARLOS PRESTES como seu presidente de honra no Brasil. A ANL se definia como um movimento popular e durante sua existência reuniu diferentes forças políticas como socialistas,anarquistas e comunistas (esses eram a principal força dentro da ANL).
ANL defendia o não pagamento da dívida externa brasileira, a nacionalização das empresas estrangeiras, a reforma agrária e a formação de um governo popular.

O levante comunista

Entusiasmado com o rápido crescimento da ANL, Luís Carlos Prestes lançou um manifesto em 5 de julho de 1935, que propunha a derrubada do governo Vargas.
Sem esperar as ordens de Prestes, um grupo de sargentos ,cabos e soldados comunistas de Natal, Rio Grande do Norte,deu inicio à chamada INTENTONA COMUNISTA.
Seguiram-se levantes em Recife e no Rio em que ocorreram combates que causaram várias mortes. Agindo com rapidez e dureza,o governo de Vargas passou a prender e a torturar os simpatizantes da ANL,comunistas ou não.
As cadeias das principais cidades brasileiras encheram-se de presos políticos, como o escritor alagoano GRACILIANO RAMOS, LUIS CARLOS PRESTES e sua mulher,OLGA BENÁRIO.

 
Editora: Ana Carolina

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Sufrágio Feminino





Sufrágio Feminino

O movimento pelo sufrágio feminino,tem como objetivo estender o sufrágio para que as mulheres tenham o direito de votar. As mulheres e os homens participam do sufrágio e são considerados sufragistas.
O primeiro país a garantir o sufrágio feminino foi a Nova Zelândia no ano de 1893, por causa do movimento liderado por Kate Sheppard.


O voto feminino no Brasil

A luta mundial dos movimentos feministas inclui a cidade de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte.Quem governava esse estado nordestino, no ano de 1928, era o governador Juvenal Lamartine, ele autorizou o voto das mulheres nas eleições, mas isso não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal

No consultor Jurídico do jornal “O Estado de São Paulo” está situada uma informação de que depois da Proclamação da República, o Governo Provisório tinha convocado eleições para uma  Assembléia Constituente.Uma mulher conseguiu o alistamento eleitoral com a ajuda da “Lei Saraiva”, estabelecida no ano de 1881, que determinava que "qualquer cidadão que tivesse renda miníma de 2 mil reais podia votar."   

         
Mitologia

A mitologia conta que as mulheres da África tinham o direito de votar na época do rei Ácrope I.Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma deveira e uma fonte de água. Então, o rei fez uma pergunta para o oráculo de Delfos: "o que a oliveira queria dizer?". Então ele respondeu, que "a oliveira significava Minerva e a fonte de água de Netuno". Então foi criada uma votação para os cidadãos (homens e mulheres) escolherem o nome da cidade e a maioria das pessoas escolheram o nome Minerva.


Editoras: Maria Lara  Pientznauer e Victória Belmiro.











Editorial de Moda - Anos 30 e 40.

Anos 40
Anos 30


Anos 30

Anos 40


Início dos anos 40

Anos 30

Anos 40

Anos 30



Após uma década de euforia, a alegria dos “anos loucos” chegou ao fim com a crise de 1929.
A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer.
Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.
A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e da música.
Em 1935, um dos principais criadores de sapatos, o italiano Salvatore Ferragamo, lançou sua marca, que viria se transformar em um dos impérios do luxo italiano. Com a crise na Europa, Ferragamo começou a usar materiais mais baratos, como o cânhamo, a palha e os primeiros materiais sintéticos. Sua principal invenção foi a palmilha compensada.
Gabrielle Chanel continuava sendo sucesso, assim como Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin. A surpreendente italiana Elsa Schiaparelli iniciou uma série de ousadias em suas criações, inspiradas no surrealismo. Outro destaque é Mainbocher, o primeiro estilista americano a fazer sucesso em Paris. Seus modelos, em geral, eram sérios e elegantes, inspirados no corte enviesado de Vionnet. Assim como o corpo feminino voltou a ser valorizado, os seios também voltaram a ter forma.
A mulher então recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.Seguindo a linha clássica, tudo o que era simples e harmonioso passou a ser valorizado, sempre de forma natural. Os móveis de Jean-Michel Frank e André Arbus traduziam esse neoclassicismo, o auge do gosto pela vida e sua arte. Além disso, o estilo art-déco e a aerodinâmica norte-americana dominaram a década de 30.
O surgimento de novos materiais, como a baquelita, uma espécie de plástico maleável, aliada ao novo conceito de modernidade, relacionada à aerodinâmica, fez surgir um novo design, aplicado a vários objetos e eletrodomésticos. A baquelita também foi amplamente utilizada para a fabricação de jóias leves, inspiradas em temas do momento.
Raymond Loewy foi um dos designers mais bem-sucedidos dos Estados Unidos. Ele foi responsável pela remodelagem de diversos produtos, como a embalagem dos cigarros Lucky Strike e o logotipo da Shell.Alvar Aalto e Marcel Breuer foram outros importantes nomes do design da década de 30. Eles fizeram experiências com novas formas de madeira processada industrialmente, como a compensada.
Nessa época, o termo prêt-à-porter ainda não era usado, mas os passos para o seu surgimento eram dados pela butique, palavra então muito utilizada que significava “já pronto”. Nas butiques surgiram os primeiros produtos em série assinados pelas grandes maisons.No final dos anos 30, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, que estourou na Europa em 1939, as roupas já apresentavam uma linha militar, assim como algumas peças já se preparavam para dias difíceis, como as saias, que já vinham com uma abertura lateral, para facilitar o uso de bicicletas.
Muitos estilistas fecharam suas maisons ou se mudaram da França para outros países. A guerra viria transformar a forma de se vestir e o comportamento de uma época.

Editoras: Rannah Caliocane e Mariana Couto

terça-feira, 20 de setembro de 2011

As cinco músicas mais tocadas em 1939

1° O que é que a Baiana tem? – Carmen Miranda & Dorival Caymmi


O que é que a baiana tem?
O que é que a baiana tem?
Tem torso de seda tem (tem)
Tem brinco de ouro tem (tem)
Corrente de ouro tem (tem)
Tem pano da Costa tem (tem)
Tem bata rendada tem (tem) 
Pulseira de ouro tem (tem)
E tem saia engomada tem (tem)
Tem sandália enfeitada tem (tem)
E tem graça como ninguém...!
O que é que a baiana tem? (bis)
Como ela requebra bem...!
O que é que a baiana tem? (bis)
Quando você se requebrar caia
por cima de mim (tris)
O que é que a baiana tem?
Mas o que é que a baiana tem?
O que é que a baiana tem?
Tem torso de seda tem (tem?)
Tem brinco de ouro tem (ah!)
Corrente de ouro tem (que bom!)
Tem pano da Costa tem (tem)
Tem bata rendada tem (e que mais?)
Pulseira de ouro tem (tem)
Tem saia engomada tem (tem)
Sandália enfeitada tem
Só vai no Bonfim quem tem...
O que é que a baiana tem? (bis)
Só vai no Bonfim quem tem...
O que é que a baiana tem? (bis)
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Ai, quem não tem balangandãs
não vai no Bonfim
Ôi, quem não tem balangandãs
Não vai no Bonfim
Ôi, não vai no Bonfim (6 vezes)



2° A Jardineira – Orlando Silva

O jardineira por que estas tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a Camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a Camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
O jardineira por que estas tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a Camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem jardineira
Vem meu amor
Não fique triste 
Que este mundo é todo teu
Tu és muito mais bonita 
Que a camélia que morreu
O jardineira por que estas tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Foi a Camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Vem jardineira
Vem meu amor
Não fique triste 
Que este mundo é todo teu
Tu és muito mais bonita 
Que a camélia que morreu



3° No Rancho Fundo – Silvio Caldas

No rancho fundo, bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade contam coisas da cidade
No rancho fundo, de olhar triste e profundo
Um moreno conta as mágoas tendo os olhos rasos d'água
Pobre moreno, que de tarde no sereno
Espera a lua no terreiro tendo o cigarro por companheiro
Sem um aceno ele pega da viola
E a lua por esmola vem pro quintal deste moreno
No rancho fundo, bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria nem de noite nem de dia
Os arvoredos já não contam mais segredos
E a última palmeira já morreu na cordilheira
Os passarinhos internaram-se nos ninhos
De tão triste esta tristeza enche de trevas a natureza
Tudo por quê? Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno para uma casa de sapê



4° Aquarela do Brasil – Francisco Alves

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...
Ô, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil verde que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...
Ô, esse coqueiro que dá coco
Oi onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ô, oi essas fontes murmurantes
Oi onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Oi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...



5° Deusa da Minha Rua – Silvio Caldas

A Deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho,
Que o sol num dourado sonho,
Vai claridade buscar,
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Teu vulto que me seduz
A ruazinha modesta,
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz,
Na rua uma poça d'água,
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão,
Tal qual o chão da minha vida
A minha alma colorida
O meu pobre coração
Infeliz da minha amada
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com teu olhar...
Ela é tão rica, e eu tão pobre,
Eu sou plebeu, e ela é nobre
Não vale a pena sonhar


Músicas pesquisadas por Ágatha, Felipe Lau e Rafael.